Depois de anunciar que iria analisar as denúncias de irregularidades na escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022, a Fifa decidiu manter a realização do próximo mundial na Rússia. Através do seu site oficial, a entidade máxima do futebol mundial afirmou que outros eventos esportivos já chegaram a ser boicotados, mas que isso não seria motivo para uma mudança.
"A história tem mostrado que boicotar eventos esportivos ou a política de isolamento ou confronto não são as formas mais eficazes para resolver problemas. A realização da Copa do Mundo, com a atenção mundial que atrai, pode ser um poderoso catalisador para um diálogo construtivo entre as pessoas e os governos, ajudando a trazer desenvolvimentos sociais positivos", informou a Fifa.
Como já havia feito em outras oportunidades, a Fifa justifica a escolha da Rússia afirmando que o evento vai fazer bem ao país, a exemplo do que já tinha acontecido no Brasil, onde parte da população foi às ruas protestar contra a entidade, que teve lucros exorbitantes com a Copa realizada no Brasil.
"O futebol não pode ser visto como uma solução para todos os problemas, principalmente os relacionados com a política mundial. Vimos que a Copa do Mundo pode ser uma força para o bem e Fifa acredita que esse será o caso para a Copa do Mundo de 2018 na Rússia", explicou na nota.
A entidade, no entanto, ainda não se pronunciou sobre a escolha do Catar para 2022, em mundial que sofre pesadas acusações de compra de votos de dirigentes da Fifa.