Sindicado dos Atletas denuncia três clubes da Série B do Baiano ao MP por falta de pagamentos
Por Redação Galáticos Online (Twitter - @galaticosonline)
Publicado em 22/05/2018, às 14h49Acontece que nesta terça-feira (22), o Sindicado dos Atletas Profissionais do Estado da Bahia, SINDAP-BA, emitiu um comunicado para repudiar a falta de compromisso dos clubes Teixeira de Freitas (Portela), Galícia e Conquista, que disputaram a segunda divisão do Campeonato Baiano e segue devendo salários a atletas e funcionários.
Em entrevista ao Galáticos Online, o presidente do Sindicato, Osni Lopes, afirmou que vai denunciar essa situação ao Ministério Público.
“O sindicato tem que comunicar, o que já foi feito, ao Ministério Público, que já tem uma reclamação desde 2015,
Infelizmente essa situação precária na segunda divisão do Baiano não é nenhuma novidade. Questionado sobre a recorrência dessa situação, que segue sem solução ano após ano, Osni afirmou que a única coisa que pode fazer é a denuncia ao MP, mas declarou que vai cobrar uma medida mais enérgica da Federação Bahiana de Futebol.
“A única arma é essa, né?! Não tem outra. Agora eu vou comunicar o presidente da Federação Bahiana (Ednaldo Rodrigues), dizer para ele que esses três clubes continuam inadimplentes com seus jogadores, que não pagaram, para ver se a gente pelo menos moraliza deles não disputarem mais nada. Não tem como disputar”, disse Osni.
Confira abaixo o comunicado que foi emitido pelo Sindicato:
“Presidente Osny Lopes está indignado com a falta de palavra do presidente do Portela, que garantiu a ele que efetuaria os pagamentos dos salários devidos aos jogadores e funcionários do clube.
Segundo Osny estão esgotadas as instâncias do diálogo e garante que não atenderá mais a ligações do dirigente.
Segundo Osny, Duzinho e mais dez atletas continuam na casa alugada pelo clube e sem receber até hoje.
Alguns poucos deixaram o local, em função de seus empresários terem pago as passagens de volta para os jogadores.
Da mesma forma, o Sindicato irá proceder contra Conquista e Galícia. A situação não é diferente do que está acontecendo em Teixeira de Freitas.”
Foto: Reprodução