Entenda o sistema de classificação para os Jogos Olímpicos no pentatlo moderno

Com inspiração militar, o pentatlo foi disputado pela primeira vez nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, em 708 A.C. O “moderno” do nome se refere às inovações trazidas pelo Barão Pierre de Coubertin, idealizador dos Jogos da Era Moderna, e colocadas em prática a partir da edição de 1912, em Estocolmo. A modalidade se divide em cinco partes, com todas as provas no mesmo dia: atletismo, natação, esgrima, hipismo e tiro esportivo. O pentatlo moderno traz disputas individuais no masculino e no feminino.   Cada país tem direito a até quatro representantes nos Jogos (dois por gênero), que terá, ao todo, 72 atletas. Como país-sede, o Brasil tem duas vagas garantidas, uma no masculino e uma no feminino, já assegurada pela medalhista de bronze em Londres 2012, Yane Marques. No total, serão 36 atletas em cada gênero, que têm sistema de classificação similar.   De acordo com as regras de classificação, o vencedor da Copa do Mundo de 2015 garante sua vaga, assim como os três melhores dos Campeonatos Mundiais de 2015 e 2016. Outros vinte competidores foram conhecidos via pré-olímpicos continentais em 2015, seguindo esta distribuição: uma vaga para o campeão da seletiva africana, os cinco melhores colocados do torneio asiático, o vencedor da competição da Oceania, cinco representantes da América e os oito primeiros colocados da seletiva da Europa.   Os seis pentatletas mais bem posicionados no ranking mundial do dia 1º de junho deste ano, desde que não classificados pelas competições mundiais, também têm lugar garantido nos Jogos Olímpicos. Além das duas vagas brasileiras, dois países convidados fecham a classificação olímpica.   Os países com atletas classificados serão informados sobre suas vagas olímpicas em 1º de junho, pelo site oficial da União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM) e terão até 16 de junho para confirmar sua participação.   Confira os atletas já classificados para as competições de pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos Rio 2016:   Feminino   Laura Asadauskaite (Lituânia), Qian Chen (China), Wanxia Liang (China), Sun-woo Kim (Coreia do Sul), Zhang Xiaonan (China), Natsumi Tomonaga (Japão), Chloe Esposito (Austrália), Yane Marques (Brasil), Tamara Vega (México), Donna Vakalis (Canadá), Isabel Brand (Guatemala), Leydi Laura Moya (Cuba), Élodie Clouvel (França), Lena Schoneborn (Alemanha), Gulnaz Gubaydullina (Rússia), Oktawia Nowacka (Polônia), Janine Kohlmann (Alemanha), Anastasiya Spas (Ucrânia), Kate French (Grã-Bretanha), Alice Sotero (Itália), Haydy Morsy (Egito), Donata Rimsaite (Rússia), Samantha Murray (Grã-Bretanha), Sarolta Kovács (Hungria) e Elena Potapenko (Cazaquistão).     Masculino   Riccardo De Luca (Itália), Woongtae Jun (Coreia do Sul), Dongii Lee (Coreia do Sul), Haihang Su (China), Zhongrong Cao (China), Hwang Woo-jin (Coreia do Sul), Tomoya Miguchi (Japão), Max Esposito (Austrália), Charles Fernandez (Guatemala), Emmanuel Zapata (Argentina), Ismael Hernandez (México), Nathan Schrimsher (EUA), Jose Figueroa (Cuba), Arthur Lanigan-O'Keeffe (Irlanda), Valentin Prades (França), David Svoboda (República Tcheca), Róbert Kasza (Hungria), Egor Puchkarevsiy (Rússia), Joseph Choong (Grã-Bretanha), Valentin Belaud (França), Jan Kuf (República Tcheca), Eslam Hamad (Egito), Pavlo Tymoshchenko (Ucrânia), Aleksander Lesun (Rússia), Andriy Fedechko (Ucrânia) e nome a definir (Brasil).