Em outubro de 2013, um grupo de torcedores do Vitória, insatisfeitos com a forma de comercialização de ingressos para o clássico BAVI disputado na época e válido pelo Brasileirão,
ingressou com uma representação junto ao Procon Bahia e ao Ministério Público (MP/BA).
De acordo com o advogado Mhércio Cerqueira Monteiro, responsável pelo caso, houve uma ilegalidade na aplicação de preços diferenciados na venda das entradas para a partida. Além disso, outros fatores, como a disponibilização da carga de bilhetes para a torcida visitante, também foram questionados pelos rubro negros.
Quase dois anos após o ocorrido, o Ministério Público Estadual acolhe parte da reclamação dos torcedores do Vitória. Por esta razão, o órgão firmou com a Arena e o Bahia um TAC (Termo de Ajuste de Conduta), onde as mesmas se comprometeram a não mais adotar as práticas outrora reclamadas.
No Relatório do MP, o Bahia e a Arena Fonte Nova se comprometeram:
1. Disponibilizar a cota de 10% da capacidade do estádio. Ou seja 5 mil ingressos, e não mais o número de 4,5 como vinha sendo feito.
2. Reduzir o preço do Ingresso para a Torcida Visitante toda a vez que o mesmo for feito em favor da Torcida do Bahia.
Sendo assim, no clássico BAVI deste ano que será disputado pela 29ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, na Arena Fonte Nova, o Bahia e o Consórcio que administra o estádio já devem cumprir as ordens do TAC. A partida está marcada para o dia 3 de outubro.