Após aproveitamento de 58,6% no comando do Vasco, nos 16 meses de clube, o técnico Jorginho deu entrevista ao site Lance!, uma semana após ceder sua cadeira ao técnico Cristóvão Borges. O treinador que conseguiu atingir a marca de 34 jogos de ionvencibilidade este ano, abriu o coração e falou sobre os bastidores do clube carioca. Para Jorginho, o Vasco era motivo de piada.
“Pegamos um grupo que era motivo de piada a passar a ter honra em campo. Quanto ao erro, é difícil, claro que erramos em muitas coisas... Sempre conversava com o Zinho e o Cleber, saiu com a gente, e discutíamos essa questão. Usamos tudo aquilo que era possível. O grande problema foi que criamos uma expectativa muito elevada. Para o torcedor e internamente”, declarou
Atualmente sem clube, o treinador afirma que o Cruzmaltino é passado. Jorginho agora pensa no futuro e estuda algumas propostas de trabalho. Sobre um possível racha no grupo de atletas, ele afirma que isso não ocorreu.
“Vasco para mim hoje é passado. Agora quero pensar daqui para frente. Foi muito bom, intenso demais, vivi momentos de muitas alegrias e pressão. Mas não sou do cara que fica se martirizando. Claro que você tira experiências das coisas vividas. Eu me via muito protegido pelo presidente, não por outras pessoas, isso me dava uma segurança e tranquilidade, tratando olho no olho com ele. Não tenha dúvida que a questão psicológica não é fácil. Como treinador, o jogo contra o Ceará pelo acesso foi o de maior pressão na minha carreira. Eu só permaneci no Vasco por duas razões. Eu sabia que meu grupo estava comigo. Ter jogador insatisfeito é normal por ficar fora que tem de ter habilidade e mostrar atenção a quem está fora. Mas as vozes que surgiram queriam dizer que o grupo estava rachado, mas não”, declarou.
Foto: Divulgação Vasco