Preparador da Seleção crava Neymar na estreia da Copa: "Tempo é suficiente"
Por Redação Galáticos
Publicado em 02/03/2018, às 09h30Neste sábado, Neymar será operado em Belo Horizonte pelos médicos Rodrigo Lasmar, da seleção brasileira, e Gérard Saillant, francês designado pelo PSG para acompanhar o tratamento de sua principal estrela. Ele tem uma fratura no quinto metatarso e o prazo estimado de recuperação é de dois meses e meio a três.
"Tenho certeza que sim (Neymar jogará a estreia). Primeiro, ele é um atleta que se cuida, tem o Rafael, fisioterapeuta, e o Ricardo, preparador físico, que cuidam dele diariamente. Segundo, ele não tem problema de engordar, não adquire peso com facilidade. Terceiro, ele é jovem e tem uma vontade enorme, ele adora jogar futebol. Tudo isso facilita muito essa preparação dele para a Copa do Mundo. Eu posso te afirmar que o tempo é suficiente para ele estar à disposição já na primeira partida da Copa do Mundo – disse Mahseredjian.
É impossível saber neste momento se Neymar voltará a atuar em tempo de participar dos últimos jogos do PSG na temporada, ou se ele vai se apresentar à comissão técnica brasileira sem entrar em campo depois da lesão.
Seja como for, Mahseredjian explicou que será simples prepará-lo fisicamente para o Mundial, pois vai se tratar de um jogador em condições semelhantes às que teria se estivesse iniciando uma pré-temporada, depois de férias.
O preparador afirmou que o fato de Neymar não chegar à Copa com uma alta carga de jogos poderá ser benéfico.
"O Neymar virá com uma carga muito baixa, tanto de jogos como de treinamentos, basicamente como se fosse um início de temporada. A cirurgia fará com que ele tenha um descondicionamento físico, que ele perca os efeitos fisiológicos que ganhou durante a temporada no PSG. Pode ser que ele se apresente a nós com dois, três, quatro ou cinco jogos pelo PSG. Digo sem problema nenhum que isso para nós é até bom, já que ele não irá se apresentar com uma carga alta de jogos. Fisiologicamente ele provavelmente estará muito bem, e acreditamos que psicologicamente também".
Foto: Claire Dornald Clauzel / AFP