Demitido do Guarani, Estevam Soares dispara contra cartolas: "Têm que parar de frescura e se unirem"
Divulgação / GuaraniPor Redação Galáticos Online (Twitter - @galaticosonline)
Publicado em 13/09/2019, às 09h00"Me surpreendeu, e muito. Eu vim completamente com coração aberto, imbuído do melhor. Claro que não foi eu, mas sobre a minha estada tive um aproveitamento de 66%. Isso é muito bom. É muito triste, porque vim em uma função completamente diferente da minha. Estou há 26 anos como treinador e mudei minha função provisoriamente para poder ajudar o Guarani. Acho que contribuí de uma maneira importante, mas acabei sendo surpreendido. As decisões são para serem respeitadas, principalmente do presidente. Saio com coração magoado. A cada gol nosso no sábado eu chorava por dentro, porque viajava em uma história de 40 e tantos anos atrás", disse o ex-diretor de futebol do Guarani.
A equipe é a próxima adversária do Vitória, em duelo que acontecerá neste sábado (14), na Arena Fonte Nova. Estevam Soares revelou que a demissão dele foi ordem do novo presidente do clube e disse o que o clube precisa para tentar escapar da zona de rebaixamento.
"Ele [Ricardo Moisés] assumiu com ideias novas, diferentes. Eu não devia ser o homem da cabeça dele. É normal, temos que aceitar. O mais importante não é Palmeron, não é Ricardinho, Estevam. É o Guarani. O Guarani precisa de todas as três alas do grupo político se unam, o corpo diretivo, o corpo técnico, os atletas, o torcedor. Que venham todos juntos. O Guarani precisa disso. Temos 17 jogos, vou até o fim com eles mesmo que não de corpo presente. Todos os segmentos têm que parar de frescura e se unir. O Guarani não está podendo ser sangrado mais, está precisando ser ajudado", disparou.