Galvão Bueno ataca presidente da CBF e diz que seleção
Por Redação Galáticos Online(Twitter: @galaticosonline)
Publicado em 14/06/2016, às 09h08O futebol brasileiro vive o que talvez seja seu pior momento em toda sua história. Após mais um fracasso, sendo eliminado numa primeira fase de Copa América, em um grupo com Haiti, Equador e Peru, o sentimento de vergonha e revolta tomou conta de todos os brasileiros.
Nesta segunda-feira (13), o narrador Galvão Bueno, em entrevista o Jornal Nacional, fez duras criticas ao presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e afirmou que “a seleção pertence ao povo, e não àqueles que trabalharam à margem da lei”. Confira na íntegra:
Os problemas da seleção vão muito além das quatro linhas, vão muito além dos estádios de futebol.
Vivemos o nosso maior trauma com o 7 a 1, na Copa de 2014, em casa. Mas não se classificar na Copa América, num um grupo com Peru, Equador e Haiti, é uma vergonha quase tão grande quanto aquela.
Um desrespeito ao futebol brasileiro, de tantas tradições e conquistas. Vivemos hoje em dia, sem dúvida, a maior crise técnica e administrativa da história da seleção. Uma seleção que apresenta essa confusão tática em campo há muito tempo.
O que é ainda mais evidente é a falta de representatividade junto às entidades que regulam o futebol internacional como a Conmebol e a Fifa. Saímos de protagonistas para sermos meros coadjuvantes em um filme que ajudamos a escrever com a conquista de cinco títulos mundiais.
É hora, sim, de mudar, porque estamos a menos de dois meses das Olimpíadas e nosso desempenho nas eliminatórias mostra que a classificação para a Copa de 2018, na Rússia, corre sério risco atualmente.
A crise atual é herança maldita de ex-presidentes presos, indiciados ou investigados pela Justiça. E um deles permanece no poder. Será que, neste momento crítico, Marco Polo del Nero, investigado por corrupção, tem condições morais para decidir sobre o futuro da seleção brasileira?
E é sempre bom lembrar que a seleção pertence ao torcedor, ao povo. Ela não pertence a nenhum dirigente e principalmente àqueles que trabalharam à margem da lei.
Confira em vídeo o editorial: