"Falaram que eu era desagregador, mau caráter. Pude provar que não sou assim. São 12 anos de Palmeiras e só no 12º que descobriram que eu sou mau caráter? É muito estranho”.
Foi desta forma que o goleiro Deola defendeu seu nome como candidato a vestir a camisa 1 do palmeiras na temporada 2013, depois de passar os últimos meses emprestado ao Vitória.
O jogador não engoliu a forma como foi dispensado pelo clube, no meio do ano. Era tiutular absoluto da equipe no incicio do Paulistão, mas depois perdeu a titularidade para Bruno e por fim acabou sendo cedido ao Leão.
Ele tem contrato com o Palmeiras até dezembro de 2013, mas ainda não sabe de seu futuro. “Diretamente, ninguém falou comigo, ninguém me procurou. Tenho falado com o meu procurador e ele está o tempo todo em contato, estão vendo isso. Em princípio, me reapresento com o restante do time. Mas não se sabe o que vai acontecer, se vou ser aproveitado ou vão me liberar”, disse Deola ao jornal “Lance!” deste domingo.
O goleiro afirma que não sabe quem foi o responsável pela sua dispensa, mas se defende das acusações que recebeu quando deixou o clube.
Apesar de dizer que a mudança para o futebol baiano foi boa para seguir jogando, Deola não esconde a chateação por ter sido descartado pelo então técnico Luiz Felipe Scolari.
“Não fica mágoa, não sou rancoroso. Só sou o que sou graças ao Palmeiras. Minha fase vai passar, assim como a do técnico, de todos. Mas o clube sempre fica. Não foi me dado o devido tempo. Talvez, eu passasse por um momento ruim, perdi a confiança, não tinha o respaldo e vieram os erros”, disse.