Emoção: puxador da TUI é sepultado com homenagens da torcida
Por Terena Cardoso (Twitter: @Terena_Cardoso)
Publicado em 27/04/2014, às 06h30Segundo um dos componentes da bateria da TUI, Emanuel Santos, de 28 anos, Chapolin era “um cara totalmente a favor da paz”. Ele disse à reportagem que a morte de Lucas surpreendeu a todos e que ele “nunca foi envolvido com nada”. Ambos eram amigos desde 1997, ano de fundação da Torcida.
Quem também esteve presente foi Sílvio Moreira, presidente da também torcida organizada Viloucura. O líder desconheceu a informação de que o clima de revanchismo entre as torcidas adversárias (TUI e BAMOR, do Bahia) estaria mais intensa após a morte de Chapolin. “Não existe isso. A violência está de um jeito que não tem como saber de onde veio. Não foi algo proveniente das torcidas. Eu sempre conscientizo os meus componentes a não se exporem demais por causa disso. Quero paz. Quero chegar em casa e ter paz”, avaliou.
Já Carlos Falcão, presidente do Esporte Clube Vitória, preferiu não falar muito com a imprensa. “Hoje vim só homenagear um torcedor”, se limitou a dizer.
Emoção
Poucos conseguiram conter as lágrimas no momento de enterrar o caixão com o corpo de Chapolin. A torcida agitou bandeiras da TUI e tocaram instrumentos da bateria a qual ele era apaixonado. Todos cantavam uma música atrás da outra como se não quisessem se despedir do “maior puxador do Brasil", como os presentes o definiram em uma das canções.
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*Matéria postada originalmente às 18h10 do dia 26/04.