Diretor de futebol do Vitória justifica rescisão de Luís Aguiar

Em entrevista coletiva logo após o anúncio das rescisões dos contratos de Hugo e Luís Aguiar, o diretor de futebol do Vitória, Marcos Moura tentou justificar as saídas. Dos meias, apenas Hugo já tinha sua rescisão esperada pela torcida.

Sobre o uruguaio, o dirigente explicou que a saída foi um desejo do atleta. "Temos uma opção para fazer contrato de um ou dois anos com o jogador no final deste mês. Conversando com ele e antecipando o planejamento, em questão da necessidade dele, achamos melhor antecipar a rescisão. Não havia nesse momento a intenção de fazer essa renovação. Ele já vai cuidar da vida dele. Não havia a expectativa efetiva de que houvesse a renovação. A rescisão foi um pedido dele e seria prejudicial ao clube (que ficasse), já que ele iria ficar desfocado do processo e não iria agregar valor nesse momento", disse.

Já sobre os demais jogadores, Moura preferiu não antecipar a decisão do clube. "Nós não vamos tratar disso agora. Não há motivo para isso. Óbvio que alguns jogadores vão ficar e outros não. Tudo isso é conversado, mas, no momento, não está sendo conversado com nenhum jogador".

Mas, já é de conhecimento da torcida e da imprensa que o volante Cáceres, com vínculo até dezembro, interessa ao Leão para uma renovação. Sobre o paraguaio, o diretor garantiu que as negociações permanecem paradas.

"Nós não voltamos a conversar e não há outra posição. Estamos dando sequência. Cáceres se colocou à disposição e vai permanecer jogando até o final do contrato dele", encerrou.