Sem Juninho, lesionado, Vagner Mancini deu mostras de que não utilizará Geferson e Thallyson, laterais esquerdos de origem, no duelo do Vitória contra o São Paulo, no próximo domingo (17). Nesta quarta-feira (13), o técnico testou três jogadores improvisados na posição, durante o treinamento na Toca do Leão.
Foram eles Fillipe Soutto, Patric e Bruno. O volante, que é canhoto, concedeu entrevista coletiva e garantiu estar pronto para atuar improvisado.
"Experiência que não é novidade, mas não é a minha posição de origem. Encaro com naturalidade porque não sou mais um menino. Já tive a missão de jogar ali algumas vezes, até mesmo contra o Coritiba, que Juninho sentiu, e eu terminei na lateral. Se for essa opção, estou preparado para assumir mais uma vez essa responsabilidade", disse.
O atleta também comentou sobre os concorrentes à vaga. "O fato de o Patric não ser canhoto, faz com que seja necessário um apoio melhor do lado dele, talvez o David, não sei quem vai jogar na linha ofensiva, para evitar que se faça dois contra um do lado dele, para ter um apoio na perna não dominante dele. A questão ofensiva dele é muito boa. Vai precisar de um apoio, assim como eu ou Bruno. Mas ele é mais ofensivo do que a gente, com certeza. Hoje foi um treino mais voltado para a questão física, do que um treino propriamente tático. Ao longo da semana, com os treinos mais parados, ele (Mancini) vai nos mostrar o que pretende".
Soutto também falou sobre o adversário, destacou a boa fase de Hernane e pediu respeito ao Tricolor paulista mesmo em crise e na vice-lanterna da Série A. "(Hernane) Jogador que dispensa comentários. Por tudo que já conquistou e representa. Nível de seleção e que merece atenção especial. Mas não podemos esquecer que se trata do São Paulo. Não vive uma grande fase, mas é uma equipe grande. Temos que respeitar todos que estão ali. Hernanes é uma referência, até para quem é da posição, como eu. Precisamos tirar o espaço dele, de levantar a cabeça dele e ler o jogo. Procurar diminuir o espaço entre nossas linhas, para ele não ter espaço para jogar. Temos que nos preocupar com o que eles têm de melhor, e também saber explorar as deficiências, que todo mundo tem", completou.
Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória