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Após triunfo em Jequié, Ceni comenta sobre desgaste e lesões na temporada: "não temos tantas opções"

Autor(a): Redação Galáticos Online em 09 de Março de 2024 19:27
Foto: Divulgação / ECBahia

O desgaste físico tem sido pauta nas entrevista coletivas do treinador Rogério Ceni após as partidas. Jogando dois jogos por semana desde o início da temporada, o comandante voltou a ressaltar a dificuldade de manter o bom desempenho em todas as partidas.

Após o triunfo diante do Jequié, por 1 a 0, no estádio Waldomiro Borges, pela 1ª semifinal do Campeonato Baiano, o técnico foi questionado acerca da escolha de escalar os jogadores titulares após o intervalo, mas segundo Ceni, os cinco pontos perdidos nas duas primeiras rodadas da competição o-obrigou a correr atrás e colocar os melhores atletas em campo.

"Nós perdemos as duas primeiras rodadas do campeonato e isso fez com que a gente tivesse que correr atrás praticamente durante boa parte do campeonato para recuperar aqueles cinco pontos perdidos nas duas primeiras rodadas. Se a gente tivesse que correr com o mesmo time, principalmente com os gramados como foi o de Juazeiro, eu acho que seria praticamente impossível. A gente viu hoje Cicinho como lidou, Yago tomando pancada. Nós não temos tantas opções assim, joga sempre Rezende, 45 (minutos) e Caio, 45, para a gente ter um cara experiênte no meio para tentar ditar o ritmo do jogo, foi a única repetição que fizemos no time. Hoje diante da necessidade, entrou Ademir, Thaciano, Everaldo e lógico que gostariamos de descansar o grupo, treinar separadamente e ter um desempenho melhor, mas nós precisamos do resultado, então temos que correr algum o risco, 30, 35 minutos como eles entraram", disse.

Apesar de um segundo tempo em que o Tricolor foi dominante, na primeira etapa o Jequié teve boas oportunidades e ameaçou diversas vezes abrir o placar. Após o confronto, Rogério comentou sobre a importância de manter o respeito com o adversário independente de quem seja.

"O respeito tem que existir com todos, o jogo foi bem disputado, o gol saiu no minuto 88, no gol de escanteio, e eles marcaram bem. O campo dificulta um pouco, então não tem muita precisão em relação a um gramado melhor, mais molhado, que a bola corra mais, então vamos para o jogo da volta, que precisamos vencer de qualquer maneira para a classificação e posteriormente tentar manter a vantagem de saldo gols", ressaltou.

Escalando Cicinho na lateral-esquerda, Rogério Ceni achou uma solução para uma posição precária no elenco do Bahia. Após mais uma partida segura, o camisa 40 sofreu uma lesão durante o jogo e teve que continuar em campo mesmo machucado, pois todas as cinco alterações já haviam sido efetuadas. O atleta de 35 anos voltou a ser elogiado pelo comandante.

"Ele nunca teve lesão múscular, acho que até pode ter tido, pode ser algo na origem do tendão e eu pedi para ele ao menos ficar posicionado em campo, não queria que ele corresse nem nada, mas queria que ele chamasse a atenção, por isso que eu recuei mais o Juba e coloquei ele À frente só para chamar a atenção dos adversários. Ele se esforçou e no final eu disse para ele sair, mas ele se custou e fez o que podia. É um cara que se dedica muito e o torcedor tende a reconhecer sempre essa dedicação, foi capitão do time e foi um presente por tudo que ele tem feito", comentou.

O Bahia volta a entrar em campo na próxima terça-feira (12), às 21h30, contra o Caxias do Sul, pela segunda fase da Copa do Brasil.

Confira outros trechos da entrevista coletiva:

Substituições, com Caio Alexandre e Jean Lucas entranto após o intervalo.

A (substituição) do Caio já estava programada e ele entraria de qualquer maneira no lugar do Rezende, eu tinha combinado que cada um faria 45 minutos nessa função. Já tinha jogado os dois contra o Ceará e estavam desgastados, mas eu precisava de alguém para ditar o ritmo de jogo e dar experiência. O Jean pelo Yago, o Yago tomou uma pancada e não aguentava e pediu para sair. Diante do 0 a 0, eu precisei arriscar com o Jean que é um jogador de força, já não tinha Everton (Ribeiro) e Cauly.

Viajens e pouco tempo para treinamentos e descanso.

Ontem foi viajem, hoje foi viajem pra cá. Um monte de vezes nós não treinamos e nem vamos treinar. Treinamos na segunda-feira á tarde para enfrentar o Caxias. Então o que muda é que quando fisicamente você não treina, só viajem, não tem treinamento e descanso, é normal que caia o desempenho, as trocas tem sido bem planejadas neste sentido.


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