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Foto: Lucas Figueiredo/CBF
Os dois gols marcados sobre o Chile, na quinta-feira, garantiram a virada do Brasil e melhoraram um pouco uma estatística ruim da Seleção Brasileira. Com apenas 11 gols em nove partidas até aqui, a equipe tem seu segundo pior aproveitamento ofensivo em toda a história das Eliminatórias Sul-Americanas, com média de 1,22 gol por jogo.
Desempenho ofensivo tão ruim da Seleção Brasileira não era visto há mais de seis décadas, desde o qualificatório para a Copa do Mundo de 1958. Naquela época, o Brasil enfrentou o Peru em jogo de ida e volta, empatando por 1 a 1 em Lima e vencendo por 1 a 0 no Maracanã — média de um gol por jogo. Com a soma de resultados, garantiu vaga ao Mundial da Suécia, no qual acabaria campeão pela primeira vez.
Desde então, a Seleção Brasileira nunca marcou tão poucos gols em uma Eliminatória quanto agora. E isso que a estreia foi promissora, com goleada por 5 a 1 sobre a Bolívia, ainda no ano passado.
Aquela vitória em Belém, contudo, foi o ponto fora da curva neste qualificatório. Nos oito jogos que se seguiram, em três a Seleção não marcou um único gol, e em quatro balançou a rede adversária uma única vez.
O desempenho ofensivo da Seleção Brasileira caiu quase à metade se comparado às Eliminatórias da Copa do Mundo do Catar. Na última edição, o Brasil marcou 40 gols em 17 jogos — média de 2,35 por partida. Quatro anos antes, na campanha rumo ao Mundial da Rússia, foram 41 em 18 confrontos (2,27 por jogo).
O desempenho do ataque atualmente é uma preocupação do técnico Dorival Júnior. Em 11 jogos, ele já utilizou 11 atacantes diferentes, considerando os titulares ou aqueles que entraram no decorrer dos jogos. Endrick e Rodrygo, com três gols cada um, são os artilheiros do Brasil sob o comando do atual treinador.