Galáticos homenageia a conquista do Brasileiro de 88 pelo Bahia

19 de fevereiro de 1989. Data em que o Bahia comemorava a conquista do título de campeão Brasileiro de futebol. O segundo nacional na sala de troféus do clube que já tinha comemorado o campeonato de 1959.

19 de fevereiro de 2014. 25 anos depois da conquista do bicampeonato, o Bahia entra mais uma vez em campo diante do Internacional (RS), dessa vez em partida comemorativa.

Dentro das quatro linhas, às 18h, na Arena Fonte Nova, o torcedor vai poder relembrar - por 40 minutos - os dois confrontos válidos pelas finais daquele ano, com as presenças garantidas dos atletas que estiveram nos duelos em Salvador, em que o Bahia venceu por 2 a 1, e também em Porto Alegre, que teve como placar o insistente 0 a 0 e o Bahia levantado a taça do campeão.

O goleiro da final, Ronaldo Passos, destaca a união do grupo daquele ano para garantir os resultados positivos que levaram a conquista do título. ”Era uma equipe coesa. Uma verdadeira família. O Evaristo (técnico) conseguiu agrupar todos e mostrar a importância de cada um naquela equipe. Não tinha nenhuma estrela, mas tinha ótimos jogadores, principalmente atletas baianos”, destaca.

Até a conquista do título o Bahia fez 26 partidas. Para Passos algumas delas foram complicadas, mas o confronto diante do Fluminense foi a mais difícil. “Muito se fala na partida contra o Internacional, mas tivemos outros confrontos, na minha opinião, mas difíceis. O jogo contra o Fluminense no Maracanã foi complicadíssima. Saímos de lá com 0 a 0 e aqui vencemos de virada. Se eles vencem lá, e fiz defesas dificílimas, aqui o coisa iria complicar”, conta.

Para Zé Carlos, artilheiro do Bahia com 9 gols, a partida diante do Sport Recife foi a que deu o título ao Tricolor. “Não estávamos preparado para uma prorrogação. Vencemos na raça e com amor a camisa. Corremos os 90 minutos, e pressionamos eles. Na prorrogação eles estavam com muito gás e nós não. Depois que conseguimos a classificação pensamos. Agora ninguém nos segura”.

Paulo Maracajá, presidente do Bahia à época, também elegeu a partida diante do Sport a mais complicada. “Ali eu vi a situação se complicar. Mas sempre acreditei no meu time. Tínhamos um técnico que conhece muito de futebol. Ele sabia reverter qualquer placar e foi isso o que aconteceu”, lembra.

“Foi o título mais difícil da história do Bahia. A mídia já dava o título ao Inter e fomos lá, conquistamos. Quem acompanhou sabe que não foi sorte, o campeonato de 88 foi conquistado por méritos”, concluiu Maracajá.

De acordo com a diretoria Tricolor, neste 19 de fevereiro está sendo comemorada o #DiadoBahia, a ideia é que todos os torcedores pintem a cidade de azul, vermelho e branco. Que apareçam no trabalho e na aula com o manto do Esquadrão. Que botem a bandeira no carro, na janela.

O jogo com os atletas da época terá transmissão do canal Esporte Interativo, a partir das 18h, e duração de 40 minutos. Uma hora antes, os ídolos promoverão uma tarde de autógrafos para quem for ao estádio. Às 19h30 a equipe profissional entra em campo para enfrentar o Vitória da Conquista em partida válida pelo Campeonato Baiano. A garotada do sub-20 entrará em campo às 15h30.

Confira a lista de quem já está confirmado para a partida:

Bahia: Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Claudir, Paulo Robson, Paulo Rodrigues, Gil Sergipano, Bobô, Zé Carlos, Charles, Ricardo, Mailson, Edinho, Pereira, Sales, Dico Maradona, Osmar, Sandro, Renato e Evaristo de Macedo.

Inter: Norberto, Edu Lima, Norton, Casemiro, Luis Carlos Martins, Mauricio, Nilson, Ademir Maria, Dacroce, Heider, Guedes, Julio Cesar, Airton Caixão, César e Maurício Maciel.