"Pênalti inexistente abre virada do líder", destaca Juca Kfouri

"Pênalti inexistente abre virada do líder", destaca Juca Kfouri

Imagem "Pênalti inexistente abre virada do líder", destaca Juca Kfouri

Por Redação Galáticos Online (Twitter: @galaticosonline)

Publicado em 12/09/2014, às 16h06

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O jornalista Juca Kfouri criticou, através do seu blog pessoal, a arbitragem do jogo entre Cruzeiro e Bahia, na noite desta quinta-feira (11), no estádio Mineirão. O apresentador da ESPN relembra ainda a frase do presidente Fernando Schmidt sobre uma possível resposta da CBF aos avanços do Bahia nas denúncias no futebol.

Confira abaixo o texto escrito por Kfouri na íntegra:

"Pênalti inexistente abre a virada do líder

Quando Rafael Miranda, aos 29 minutos de jogo, num raro contra-ataque do Bahia, abriu o placar no Mineirão, com 20.800 pagantes, juro que pensei: “será como contra a Chapecoense. O Cruzeiro vira e goleia”.

Até ali, Manoel já havia cabeceado uma bola na trave e Lucas Silva carimbado o travessão baianos num petardo em cobrança de falta.
Desnecessário dizer que a diferença entre o líder e o lanterna do Brasileirão é abissal.

Nem por isso se justificou o pênalti dado ao time mineiro, aos 4 minutos do segundo tempo, que Everton Ribeiro converteu para empatar e que ainda levou Titi e ser expulso de campo.

No começo da semana o presidente do clube baiano, Fernando Schmidt deu uma entrevista ao globo.com em que foi claríssimo: “Nós temos a perseguição e o boicote externo comandado pela CBF, pela coragem que tivemos de denunciar os desmandos da CBF no futebol brasileiro e propor sua reformulação completamente. Nós temos que nos precaver com relação a isso. Ou você acha que as arbitragens do Esporte Clube Bahia não são escolhidas a dedo para prejudicar o Bahia? (…) Recebi ameaça no sentido de que se não baixasse meu tom, quem iria sofrer era o Bahia”, declarou o presidente tricolor.

Muito melhor e com 11 contra 10, não demorou para Ricardo Goulart fazer o gol da virada cruzeirense e manter os sete pontos que tem de dianteira sobre o vice-líder São Paulo.

Diferentemente do pênalti mal dado contra o Figueirense, que abriu a goleada do time azul no primeiro turno, também no Mineirão, de resto surrupiado em sete pontos em outros jogos, desta vez, sem dúvida, o erro do apitador foi decisivo, porque Ricardo Goulart se atirou ao sentir que foi tocado pelo zagueiro baiano, num lance em que a queda foi forçada.

E quem pagou o pato foi o time da Boa Terra, que ainda levou uma terceira bola na trave, chutada por Everton Ribeiro no fim do jogo.

Depois do apito final, o assoprador de apito ainda expulsou o baiano Fahel."



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