'A maneira que eu fui informado me deixou muito magoado', dispara Preto sobre demissão
Por Redação Galáticos
Publicado em 20/12/2017, às 14h12Após comunicado do clube informando seu desligamento, na noite do último sábado (16), Preto Casagrande disse ter mágoas da nova diretoria do clube, encabeçada pelo presidente Guilherme Bellintani. Segundo o Esquadrão, a demissão foi feita em comum acordo, porém durante entrevista ao Jornalista Sérgio Pinheiro, da Rede Bahia, o auxiliar técnico disse que não houve conversa antes da demissão e se mostrou magoado.
"A minha demissão foi surpresa. Não imaginava em sair agora. Esperava ficar mais um ano ou dois. Uma coisa que me deixou muito chateado, triste e decepcionado foi a maneira de como aconteceu: um telefonema. Depois de tudo que eu vivi como atleta, dois anos na comissão técnica, acho que eu merecia um pouco de respeito. O mínimo que eu merecia era uma conversa olho no olho", revelou preto.
Preto também falou sobre a relação com o clube e sua identificação com o torcedor.
"Eu vivi futebol durante muitos anos e infelizmente estamos acostumados com isso. Fiquei magoado e triste, mas eu acho que a minha relação com o Bahia está muito além dessas pessoas. Minha relação é com o torcedor".
No dia três de outubro Casagrande acabou demitido do cargo de treinador, voltando ao posto de auxiliar. No seu lugar assumiu Paulo Cézar Carpegiani, responsável por livrar o time do rebaixamento e conquistar vaga Copa Sul-Americana. Na ocasião, o responsável pela decisão foi o ex-presidente Marcelo Sant'Ana.
"Quando ele (Marcelo Sant'Ana) me comunicou do meu afastamento, eu falei com ele: você iniciou minha carreira de treinador e você está acabando com ela. Parecia que eu já estava imaginando que aconteceria isso no final do ano. O fato do Vitória ter passado o Bahia nessa rodada, pode ter sido um fator preponderante para o meu afastamento".
Para finalizar, o ex-jogador revelou seus planos para o futuro e afirmou que a apartir de janeiro voltará a pensar em retornar ao futebol.
"Preciso de um tempo. Minha família vem para cá e vou ter uns 15 dias de férias. A partir de janeiro volto a pensar em futebol. Tenho meus negócios também. Só em salvador tenho 80 funcionários e no paraná uns 20. Acho que nunca vou conseguir me afastar do futebol completamente".
Foto: Felipe Oliveira / ECBahia
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