Goiás mantém tentativa de ‘virar mesa’ após rebaixamento e aciona tribunal

A direção do Goiás vai mesmo tentar manter o clube na Série A, apesar do time ter sido rebaixado em campo na temporada de 2015. Como já havia avisado antes através do presidente Sergio Rassi, o clube goiano vai exigir a aplicação do fair play financeiro previsto no Profut, o que pode mudar a zona do rebaixamento do Brasileirão já finalizado.

Através de uma ação Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o Goiás já trabalha com a possibilidade de buscar clubes que estiveram ‘irregulares’ durante a Série A. O pedido dos goianos, no entanto, só será avaliado a partir de 21 de janeiro, quando o recesso dos juristas tem fim.

A intenção do Goiás é se certificar de que todos os clubes pagaram salários e cumpriram outras obrigações financeiras nos prazos corretos, como alega ter feito a direção alviverde.

Além do Goiás, o Vasco, através do polêmico Eurico Miranda, chegou a demonstrar apoio à tentativa. Os catarinbenses Joinville e Avaí, que foram rebaixados assim como goianos e cariocas, não se manifestaram em relação ao caso.

Apesar da tentativa de ‘virar a mesa’, Goiás e Vasco dificilmente ficam na Série A, e devem mesmo encarar o Bahia na Série B de 2016. Isto porque, de acordo com o que diz a lei em que se apóia a diretoria do Goiás, os beneficiados por uma possível irregularidade financeira seriam times da Série B.

No caso, caso algum clube seja enquadrado por não cumprir o fair-play financeiro, a vaga seria do Náutico, 5º colocado, e assim sucessivamente.

Confira o texto que fala sobre o fair play financeiro:

“A entidade de prática desportiva que não cumprir todos os requisitos estabelecidos no inciso II do § 1º deste artigo (regularidade fiscal, regularidade de FGTS e pagamentos em dia de salários e direitos de imagens) participará da divisão imediatamente inferior à que se encontra classificada”.