Oposição do Bahia resolve aparecer em nota paga

Por Da redação

Publicado em 18/12/2009, às 22h22

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Os grupos Unidade Tricolor e Bahia Livre, se uniram para a divulgação de uma nota paga no jornal A Tarde desta sexta-feira criticando a diretoria do Bahia. Depois de participarem de um acórdão em janeiro deste ano, os oposicionistas decidiram sair da base de apoio do presidente Marcelo Guimarães Filho e manifestarem a insatisfação com a direção do clube.

Ninguém do Bahia se pronunciou sobre a nota, se preocupando apenas em aproveitar os dias em que o técnico Renato Gaúcho proporcionou maior mídia aos dirigentes e ao próprio clube. As atenções estão voltadas para o time que será formado com a chegada do novo treinador.

"Os grupos de oposição – Unidade Tricolor e Bahia Livre – foram convidados, no início do ano, a colaborar com a atual gestão. Depois de muitas discussões acaloradas, prevaleceu o entendimento de que o Bahia era mais importante do que sentimentos pessoais, sendo exigido, apenas, em contrapartida, a transparência nas ações, apresentação das contas, mudança dos estatutos e o estabelecimento de eleições livres e democráticas para presidente do clube.

Passados mais de 11 meses, a Assembléia Geral não foi sequer convocada para discutir o projeto do novo estatuto, enquanto a proposta de eleições diretas tem um conteúdo antidemocrático, quando condiciona a escolha de somente dois candidatos ao crivo do Conselho Deliberativo, limitando assim a liberdade de escolha dos associados.

Ou o Esporte Clube Bahia passa por uma reformulação total de sua gestão ou continuará sendo como um doente, que sempre retornará à UTI de mais uma crise.

E olhe que a receita não é muito complexa: basta que o presidente do Esporte Clube Bahia se livre dessa postura antiga e ultrapassada que destruiu a nossa glória; que profissionalize a administração do clube; e que, sobretudo, esqueça essa idéia retrógrada de se perpetuar no poder, mantendo o Bahia como uma propriedade particular. O Bahia não tem dono: o Bahia é patrimônio do povo da Bahia.

Fizemos todas as demonstrações possíveis – e públicas - de boa vontade, de mostrar que não temos interesses pessoais ou privados, mas de apenas querer que o nosso querido e amado Esporte Clube Bahia volte a ser pujante, volte a ser gigante.

Diz o ditado popular que paciência tem limite. A nossa chegou ao fim, até porque, presidente Marcelo Guimarães Filho, o grupo a que você pertence não quer mudar absolutamente nada. Como o Bahia vivia dificuldades em campo, não quisemos agravar ainda mais a crise com este anúncio.

Em 2010, mais do que nunca, as mudanças são imperiosas, sob pena da Nação Tricolor aplicar o julgamento adequado para tanta incúria e tanta incompetência.

Movimento Unidade Tricolor

Associação Bahia Livre"


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