França prorroga estado de emergência até julho para garantir eventos esportivos

França prorroga estado de emergência até julho para garantir eventos esportivos

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Por Redação Galáticos Online (Twitter: @galaticosonline)

Publicado em 19/05/2016, às 16h09

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A Assembleia Nacional francesa aprovou hoje (19) a prorrogação por dois meses do estado de emergência – até o fim de julho – para dispor de mecanismos considerados necessários para garantir a segurança durante o campeonato de futebol Euro 2016 e a corrida de bicicleta Tour de France.

A medida já tinha sido aprovada na semana passada pelo Senado, por ampla maioria, e foi hoje confirmada na câmara baixa por 46 votos a favor e 20 contra.

“A ameaça terrorista mantém-se em um nível elevado e a França, assim como a União Europeia, é um alvo”, disse o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, antes da votação.

O primeiro-ministro, Manuel Valls, afirmou anteriormente que estava fora de questão cancelar o campeonato europeu de futebol, que deverá atrair dois milhões de turistas estrangeiros entre 10 de junho e 10 de julho.

Ameaça terrorista

Milhões de espectadores também são esperados para acompanhar o Tour de France, a volta ao país de bicicleta, que ocorrem de 2 a 24 de julho.

“Desistir de eventos esportivos e de eventos culturais é ceder à ameaça terrorista”, disse o ministro à rádio RTL, acrescentando que tudo foi feito para limitar a hipótese de atentados.

O estado de emergência foi declarado após os ataques terroristas de 13 de novembro em Paris, que deixaram 130 mortos, e prorrogado uma primeira vez, em fevereiro, até 26 de maio.

Com o estado de emergência decretado, a polícia pode colocar em prisão domiciliária qualquer pessoa “cuja atividade seja perigosa para a segurança e ordem públicas” e realizar “buscas domiciliares tanto de noite como de dia”.

O prolongamento hoje aprovado não permite contudo, contrariamente ao que ocorria desde novembro, a realização de buscas sem mandado judicial.

Desde a declaração do estado de emergência, cerca de 3,5 mil buscas foram realizadas, 56 suspeitos detidos e 69 pessoas colocadas em prisão domiciliária, segundo números divulgados pelo governo em abril.

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