Ex-estrela do vôlei revela que lesão inusitada foi motivo de corte em Mundial

Uma declaração dada à rádio Jovem Pam nesta quarta-feira (28), ganhou os noticiários dos famosos e também as redes sociais. Trata-se do ex-jogador de vôlei, Giba, que afirmou já ter quebrado o pênis e surpreendeu os ouvintes. 

Em entrevista ao colunista Léo Dias, do jornal O Dia, o atleta contou detalhes de como tudo aconteceu. O episódio, aliás, está em sua biografia, ‘Giba Neles!’, que será lançada dia 3, no Rio de Janeiro.

Confira entrevista na íntegra

- Como que a gente percebe que quebra o pênis, só para eu entender?

Dá um estalo. Parece que você está estalando o dedo e sente dor pra cacete. E o sangue que está ali para você ter ereção começa a sair por essa fissura que envolve todo ele, entendeu? Aí começa a sangrar e fica latejando. Meu saco ficou quase do tamanho de uma bola de handball.

- Aí vai batendo o desespero, né, cara?

É porque o sangue vai saindo, vai descendo por aquela fissura. O sangue foi pro saco e inchou pra cacete.

- E deve rolar uma neurose do tipo ‘será que eu vou ficar brocha’?

Não, não. Meu desespero não foi esse, não. Foi o que é isso, na verdade. Primeiro, tinha que entender o que é, por que isso está ardendo e queimando. Uma hora e meia depois, já estava tudo roxo, grande para caramba. Aí, eu achei que tinha que ir ao médico e pensei: “Puta… o que eu vou falar no médico?” Levei dois dias ainda para ir ao médico. Eu não sabia o que falar.

- Mas qual era o tamanho do seu saco a essa altura?

Grande, velho… Estava grande para cacete. Eu colocava as duas mãos e não dava para segurar. Ficou bem inchado e o médico colocava gelo direto. Ele falou que era normal acontecer, que entre 4 a 10 pessoas acontecia isso. Ele explicou que o termo certo não era quebrar porque não é um osso e sim um músculo, mas que literalmente se chama ‘quebrar o pênis’. Pode acontecer em duas posições: quando a mulher está em cima ou quando ela está de quatro, porque ela mexe e você mexe, aí pode bater no cóccix e ele dobra e ‘quebra’.

- E foi numa dessas duas situações, né?

Foi.

- E qual é o tratamento?

Na verdade, você tem que costurar aquilo ali. Tem que fazer uma cirurgia para costurar e parar de sangrar, mas como o meu já tinha feito dois dias depois de abrir uma fibrose, o médico achou melhor não abrir.

- Mas não tem que colocar nada, tipo uma prótese?

Não tem que colocar nada.

- E depois de corrigida essa fibrose?

O médico disse que tem vários lugares em que ele pode quebrar. Se for no meio, aí não tem jeito: tem que operar. No meu caso, foi embaixo, na base, então não vai ficar torto, não vai ficar porra nenhuma.

- Então continua igual?

Continua igual, porque foi na base e não no meio.

- E isso te tirou da Liga do Mundial. Como foi para explicar para a imprensa?

Na época, saiu que era um problema no ombro. É melhor, né?