Jogadora de vôlei diz ter sido espancada por taxista

Jogadora de vôlei diz ter sido espancada por taxista

Imagem Jogadora de vôlei diz ter sido espancada por taxista

Por Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)

Publicado em 23/10/2016, às 12h12

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A jogadora de vôlei Luciana Severo, 44 anos, diz ter sido agredida por um taxista após uma discussão no trânsito no Rio. O caso ocorreu na quinta-feira (20), em Ipanema, mas só veio à tona na sexta-feira (21) depois de uma publicação no Facebook.   Na rede social, a atleta do Fluminense contou que o taxista William Lopes Barbosa lhe deu socos e chutes após reclamar que ela demorava a partir no sinal verde. "Parei meu carro no sinal vermelho e esse cara estava atrás. Quando ficou verde, enquanto eu engrenava a marcha e descia o freio de mão, ele, aos berros, me insultava", narrou.    Ela diz que chegou a entrar em outra rua para deixar o táxi passar, mas foi seguida. "Abri a porta e desci para que ele visse que eu era uma mulher. Quando saí do carro, ele me peitou e me deu um soco", diz ela. Luciana conta que caiu no chão e as agressões continuaram.   A jornaleira Cléo de Almeida, que trabalha perto do local da confusão, contou o que viu ao RJTV. "Eles vinham discutindo, aí quando ela parou o carro e abriu a porta ele já chegou empurrando e a jogou no chão, como se ela fosse lixo. Ela no chão e ele em cima, dando chutes e socos", disse Cléo.   A atleta afirma que as agressões lhe quebraram o nariz e um dedo. "Me chutou como se eu fosse uma bola de futebol", disse ela. Após levar o caso à polícia, ela reclamou que o agressor foi solto, apesar do flagrante.   Em nota, a Polícia Civil informou que o laudo do exame do IML constatou a existência de "lesões de natureza leve" e que, após a análise do documento e das demais informações colhidas, o taxista foi autuado por lesão corporal leve, cuja pena máxima prevista é de um ano de prisão.   Ao jornal Extra, o taxista disse que foi Luciana foi quem iniciou a confusão. Ele negou estar seguindo a jogadora e disse que revidou a insultos e agressões. "Ela saiu do carro muito nervosa e explosiva e começou a me peitar e eu fiz o mesmo. Ela é maior que eu e estava de salto. Me chamou de nanico e afrodescendente e me deu um tapa na cara. Revidei", disse Williams.   O taxista disse também ter saído machucado e demonstrou arrependimento. "Ela também me agrediu. Quando caímos no chão, ela me arranhou e chutou. E ainda pisou na minha canela com um salto de madeira. Sei que perdi a cabeça e não deveria ter agredido ela".    "Meu erro foi sair do carro para ver o que aconteceu e me exceder. Me arrependo da agressão e, se tivesse a oportunidade, pediria desculpas a ela. Mas gostaria que ela também me pedisse desculpas pelas coisas que disse e pelo que fez", disse ele.

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