Por Alexandre Galvão (Bocão News)
Publicado em 16/06/2016, às 19h00
Os contratos entre 2011 e 2013 do Esporte Clube Vitória e das Tintas Iquine entraram na mira da CPI da Máfia do Futebol, na Câmara dos Deputados.
Requerimento do deputado José Rocha (PR-BA) – Presidente do Conselho Deliberativo do Vitória – pediu os contratos entre o clube e a empresa. De acordo com o parlamentar, neste período, o clube de futebol receber R$ 96 mil da empresa e o questionamento central é se a verba foi, de fato, parar no caixa do rubro-negro baiano.
“Eu pedi essa investigação no período da presidência de Alexi Portela. Recebi os contratos e identifiquei que a empresa passou para o clube R$ 94 mil em duas parcelar”, contou. Ainda de acordo com Rocha, ele está analisando se pedirá ao time a comprovação da entrada dos valores. “Estou analisando”, afirmou.
IQUINE SÓCIA – a empresa de tintas apareceu, recentemente, na lista de sócios do clube. Com a divulgação da lista de sócios do clube,

constatou-se que a empresa aparecia 12 vezes na relação.
Diretor da empresa, Pedro Amâncio, que é conselheiro do clube e presta serviços desde a gestão do ex-presidente Paulo Carneiro, se mostrou decepcionado com a divulgação do nome da empresa em uma relação de sócio torcedores.
"Sempre procurei ser homem sério, sou rubro-negro. Tenho contrato de fornecimento de tinta ao Vitória há 25 anos, desde quando fui diretor da Coral. Depois assinei com a Iquine e continuei fornecendo, através de um contrato registrado em cartório. Além do valor pago anual, temos direito a 12 cadeiras cativas, está tudo em contrato. Nem sabia que nosso nome estava em lista de sócios do clube. Nós fornecemos essas carteiras para pessoas da Iquine, da fábrica, em Recife, para assistir jogos quando vêm aqui. Não tem nada demais. As pessoas da empresa, de Recife, de Aracajú, do Alagoas, São Paulo, quando vêm a Salvador utilizam essas carteiras. A Iquine não tem nada a ver com Sou Mais Vitória", disse à época.