Por Redação Galáticos Online
Publicado em 10/11/2016, às 19h31
Nesta semana, Caíque passou por um problema, no mínimo, inusitado. Convocado para defender a Seleção Sub-20, o goleiro despachou seu passaporte dentro da mala no aeroporto de São Paulo e acabou impedido de viajar para enfrentar o México.
Nesta quinta-feira (10), o jogador concedeu entrevista coletiva e falou sobre o ocorrido. Ele comentou sobre os boatos de que teria acontecido uma "armação" para que retornasse ao Vitória com vistas na partida contra o Santos, no dia 17, quando substituirá Fernando Miguel, que está suspenso.
"Vou deixar bem claro. O Vitória não teve nada disso. Estão dizendo que o Vitória interferiu na minha ida. Não teve nada disso. O Vitória quis que eu fosse sim para eu ganhar ritmo de jogo. O último jogo meu foi, se eu não me engano, contra o Flamengo aqui. Queria que eu fosse para eu voltar no dia 15 e jogar no dia 17. O que aconteceu foi que na minha ida de Salvador para São Paulo eu coloquei o passaporte no bolso da calça. No voo, eu senti que ia cair e coloquei na mala. Encontrei com um grupo que estava lá em São Paulo. Chegando lá, despachei minha nécessaire e, nisso, meu passaporte estava dentro da mala. Estava conversando com outros atletas, conhecendo uns que não tinha conhecido antes. Na hora, eu não ia embarcar a mala, mas, do nada, mandei embarcar. Quando fui embarcar e botei a mão no bolso, não tinha o passaporte", explicou.
O arqueiro se mostrou chateado com a situação e até pediu desculpas a CBF. "Fiquei triste demais quando soube que não ia viajar. Isso é um sonho. Eu comecei, conquistei o meu espaço no clube e na seleção e jamais vou querer fazer uma coisa que me prejudique na carreira. Ainda mais na Seleção Brasileira que, para chegar lá, é difícil. Para se manter ainda é mais difícil. Foi um pequeno deslize meu, falta de atenção. Peço desculpas à CBF. Quero ser convocado para o Sul-Americano. Vou fazer de tudo nessa partida contra o Santos e mostrar que tenho condição de voltar".
Na oportunidade, o atleta também se justificou por outra polêmica que se envolveu. Ele, que passou pela Divisão de Base do Bahia antes de chegar ao Vitória, foi visto na partida do Tricolor contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil Sub-20, em Pituaçu.
"Todos têm amigos no futebol. Temos amigos no Bahia, no Vitória, no Cruzeiro. Quase no Brasil todo. A questão é que eu fui ver um amigo meu do Cruzeiro. Não fui no vestiário do Bahia e do Cruzeiro. Fiquei na porta do vestiário esperando meu amigo Murilo. Essas coisas são chatas. Torcedores do Vitória, do Bahia... Torcedores falam que sou Bahia. Não sou Bahia. Sou Vitória desde pequeno. Comecei lá, mas já passou e agora sou Vitória", encerrou.
Foto: Francisco Galvão / EC Vitória