Por Redação Galáticos Online
Publicado em 13/02/2017, às 20h55.jpg)
Goleiro do Vitória, Caíque protagonizou um fato lamentável na eliminação da Seleção Brasileira do Sul-Americano Sub-20, no Equador. Após a derrota para a Colômbia, que deixou o Brasil fora do Mundial da categoria, o jogador, que ficou no banco de reservas, xingou profissionais do canal fechado Sportv com palavras como "Bando de filho da p..., só querem cornetear! Vai tomar...".
Arrependido, o arqueiro rubro-negro concedeu entrevista exclusiva ao repórter Anderson Matos, da Equipe dos Galáticos, na rádio Itapoan FM, e pediu desculpas a toda a imprensa. "Sei que errei em ofender pais de família, de ter xingado. Estou arrependido e peço desculpas a todos os integrantes do Sportv. Eu estava de cabeça quente pela desclassificação para o Mundial, sei que não é desculpa, mas estou arrependido", disse.
O atleta, de 19 anos, revelou que irá procurar os profissionais da emissora para se desculpar. "Com certeza não errarei mais dessa forma. Pretendo sim (procurar os profissionais do Sportv). Muita gente está me criticando e assumo meu erro. Naquele momento eu liguei até para minha mãe, no vestiário, e pedi desculpas. Falei a ela que errei".
O garoto admitiu ser um defeito seu a dificuldade de controlar as emoções e afirmou que o episódio servirá de lição para sua vida. "Que isso sirva de lição para mim. Da mesma forma que recebo elogios, tenho que saber receber as críticas. Sou um garoto ainda, jovem e não sei controlar isso. É um defeito que tenho, essa explosão".
Já sobre o fracasso da Seleção e sua participação, que começou com titularidade e terminou na reserva, Caíque lamentou. "É difícil de falar. No início eu fui bem, depois vacilei em um jogo. O professor falou comigo e falou que ia rodar a equipe e colocar meu companheiro, Lucas Perri. Infelizmente não conseguimos a vaga no Mundial. Pedimos desculpas a toda a torcida brasileira e agora é levantar a cabeça".
O goleiro ainda comentou pela primeira vez sobre a proposta de compra do seu passe por um time europeu, por 2 milhões de euros, mas negada pelo Vitória, e garantiu que não influenciará na sua continuidade no Leão. "Não tenho que brigar com o clube porque não quis me vender. Tenho contrato com o Vitória e tenho que respeitar. Agora é trabalhar e procurar melhoras nos fundamentos. É tudo no momento de Deus. A gente planta para no momento certo colher. Então, no momento certo eu vou ser vendido e fazer história também em outro clube. Meu momento agora é o Vitória e vou trabalhar para defender esse clube".
Foto: Francisco Galvão / EC Vitória