Mancini faz balanço da partida, elogia jovens e indica novas mudanças contra o Flu de Feira

O Vitória sacramentou sua classificação para às semifinais do Campeonato Baiano, neste domingo (4), após vencer a equipe do Jacobina por 2 a 1, no Barradão, pela oitava rodada da competição. Cheio de desfalques, por conta das suspensões em decorrência do último BaVi, o técnico Vagner Mancini precisou fazer mudanças em todos os setores do time. Durante coletiva, o comandante elogiou o desempenho dos jogadores que entraram, mas apontou certas dificuldades pela falta de entrosamento.

“Sempre que você faz alguma alteração na equipe, mesmo que seja por um atleta mais maduro, você tem alguma perda. Muita gente acha que não, mas o automático no futebol te traz força. O fato de os mesmos atletas entrarem, às vezes você perde em desgaste físico, mas você está maturando sua equipe taticamente. Então, hoje a gente viu exatamente isso: a entrada de jovens que foram muito bem na partida, mas a equipe perdeu um pouco da consistência ofensiva (...) Hoje vi um jogo um pouco diferente. Saí satisfeito com o que vi e com a vitória, mas certo que tenho que fazer algumas mudanças. Mas é uma turma que vem e que vai ter que jogar”, disse.

Para a próxima partida, contra o Fluminense de Feira, na quarta-feira (7), pela última rodada da fase classificatória, Mancini indicou que fará algumas mudanças.

“Minha ideia, hoje, não estou dizendo que será isso, é que eu faça a entrada de alguns atletas. Por exemplo: que Ramon jogue, que Caíque entre. Não me lembro de cabeça de quem coloquei na lista, mas tenho a necessidade de que todos joguem e que domingo eu tenha o time considera o titular e que eu não possa utilizar em decorrência dos cartões”, projetou.

O técnico rubro-negro aproveitou para elogiar os jovens atletas que foram escalados neste domingo. Nickson, Jhemerson e Luan, que estreou como profissional, ganharam a oportunidade de mostrar serviço no Barradão.

"O Nickson teve a oportunidade de jogar comigo em 2016, mas estava no elenco em 2015, é um cara mais maturado, entende o que peço em termos táticos. O Jhemerson vem comigo há quase um ano. O Luan teve apenas 20 dias, mas veio bem recomendado pelo João Burse, técnico do Sub-20. Ele me disse o que ele fazia dentro de campo, e no dia a dia a gente vê a evolução. Ele entrou como se fosse normal [jogar como profissional]. Sei que não é fácil, entrar no jogo, ter que ganhar a partida e se expor, porque ele joga em uma posição que tem que se expor. Foi muito bem, fico feliz. Teve alguns posicionamentos errados, na lateral de campo, mas a atuação foi convincente".

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