Jean comenta sobre rápida ascensão na carreira e se declara para o pai: amo ele

A vida do goleiro Jean mudou da água para o vinho em apenas um mês. O jovem que era titular do time Sub-20 do Bahia, mas apenas terceiro goleiro do profissional assumiu de vez a camisa 1.

O garoto de 19 anos aproveitou a oportunidade com as contusões de Omar e Douglas Pires e se firmou, mesmo com o retorno dos experientes companheiros. Para completar, Jeanzinho, como é chamado, foi surpreendido nesta sexta-feira (6) com a convocação para a Seleção Brasileira Olímpica.

Em entrevista coletiva no Fazendão, o arqueiro afirmou que a ficha ainda não caiu. "Eu estava tranquilo em casa quando recebi a ligação do meu tio Geraldo, que hoje é casado com minha mãe. Ele falou que eu ia para a Seleção e me pegou de surpresa. Depois, minha mãe me ligou chorando, meu avô, irmã, irmão, amigos me ligaram dando parabéns. Acho que só vou acreditar quando chegar lá", disse.

Sobre a ascensão na carreira, o jogador garantiu que não esperava que acontecesse tão rápido. "Não acreditava que seria tão rápido assim. Graças a Deus consegui me mante na posição. Mas, tenho os pés no chão. Sei que ainda tenho muito caminho pela frente".

Mas, nem tudo são flores na vida do atleta. Hoje, ele não possui uma boa relação com o pai, o ex-goleiro Jean, ídolo da torcida do Bahia e com passagens por grandes clubes do Brasil, que chegou a afirmar que ainda não seria o momento do filho assumir a titularidade do Tricolor.

Jeanzinho, porém, deu o primeiro passo para acabar com o problema familiar e se declarou para o pai. "A gente está passando por problemas pessoais, se falando bem pouco. Se ele achou que eu não estava preparado, tranquilo, pode ser até por não ter conversado comigo até. Pude dar a resposta no Ba-Vi. É um momento importante, ter o apoio de um pai que já passou por isso, que já teve seu momento debaixo das traves. Não guardo mágoa. Quando ele quiser falar comigo, vou falar tranquilo. Estou com saudade, amo ele", encerrou.