Baianas de acarajé conquistam espaço na Arena Fonte Nova

Baianas de acarajé conquistam espaço na Arena Fonte Nova

Imagem Baianas de acarajé conquistam espaço na Arena Fonte Nova

Por Redação Galáticos Online (@galaticosonline)

Publicado em 26/09/2013, às 19h57

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O presidente da Arena Fonte Nova, Marcos Lessa, participou de reunião nesta quarta-feira (25) e se comprometeu em garantir a permissão para as baianas comercializarem acarajé dentro do estádio em um prazo máximo de um mês. Além disso, ele também sugeriu uma lavagem da escadaria da Arena para oficializar o acordo e na abertura do calendário anual. Este encontro foi resultado da audiência pública realizada pelo deputado Bira Corôa nesta terça-feira, na Assembleia Legislativa da Bahia.     Participaram do encontro o parlamentar Bira Corôa; Rita Santos,  presidente da Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau (Abam), Roberto Pellegrino, do Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia; e Olívia Santana, da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte. Além de outras baianas que trabalhavam na antiga Fonte Nova.    Depois da apresentação das reivindicações, Marcos Lessa informa a decisão: “O retorno das baianas é excelente”. Melhor não poderia ser, por que a partir disso surgirá a lavagem da escadaria da Itaipava Arena Fonte Nova.    Segundo ele, a previsão é que dentro de um mês as baianas já estejam trabalhando dentro da Arena. “Esse prazo é suficiente para mapear a área e viabilizar estrutura. O grande problema estava relacionado à questão da segurança e a Abam nos trouxe sugestões bem interessantes para criarmos uma área interna para fritura do acarajé. Faremos uma reunião técnica na próxima quarta-feira para compartilharmos os estudos que viabilizem isso e, na sequencia, colocaremos em prática,” afirmou.    O deputado Bira Corôa, que está defendendo a causa no parlamento, comemora o resultado encontro. “Estou muito satisfeito com a aprovação do retorno das baianas para a Arena Fonte Nova em todos os eventos, fato dos mais significativos porque elas não representam apenas a vendagem de acarajé, mas um patrimônio cultural e identitário de nosso Estado. Essa decisão é um marco significativo que representa o anseio de toda Bahia e, consequentemente, um fato a ser comemorado como uma grande vitória do povo baiano,” afirmou.    Rita Santos também estava muito contente com a conquista. “É o que queríamos: ter acesso para trabalharmos. É inadmissível ter uma arena como essa e não ter baiana dentro. Nós vamos agregar valor ao estádio. A interferência de Bira Corôa foi fundamental. Só tenho a agradecer a eles em nome de todas as baianas,” disse a presidente da Abam.

Nota originalmente postada às 21h do dia 25

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