Jogadores do Tigre acusam seguranças de estarem armados; PM nega

A confusão envolvendo o Tigre (ARG) e o São Paulo, que resultou no não retorno dos argentinos para o segundo tempo e o encerramento da partida com título declarado para o Tricolor, parece não ter fim. Após a entrega da taça de campeão ao time paulista, os hermanos resolveram se justificar.

Segundo o jogador Pipo Gorosito, o elenco do seu clube teria sido agredido por Policiais Militares e seguranças do São Paulo, que estariam também armados.

"Liberaram a área e nos mostraram dois revólveres. São uns cagões porque mano a mano não se bancam. Assim, não jogamos o segundo tempo, não tem garantias (de segurança)", disse ao diário Olé.

Mas, em entrevista à Rádio Estadão ESPN, o major da PM Gonzaga negou as acusações. "Nós fomos chamados para separar uma briga generalizada entre comissão técnica, jogadores do Tigre e seguranças do São Paulo. O policiamento chegou lá, a briga estava generalizada. A Polícia Militar só separou a briga e não constatou que ninguém estivesse armado. Se isso fosse constatado, o segurança seria preso", garantiu.

Apesar de as imagens da confusão, iniciada pelos jogadores do Tigre, que tentaram atravessar para o vestiário são-paulino para provocar os brasileiros, não terem sido transmitidas ao vivo pelas emissoras de TV, o auxiliar técnico argentino Jorge Borreli apresentou um corte no rosto.

Foto: André Penner/AP