Após receber calote, Vampeta não quer mais investir

Após calote da Boi Gordo, Vampeta não quer mais investir

Imagem Após receber calote, Vampeta não quer mais investir

Por Redação

Publicado em 30/03/2014, às 17h00

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O calote de R$ 1,4 bilhão em 32 mil investidores dado pelas Fazendas Reunidas Boi Gordo, entre eles dezenas de jogadores, deixou o ex-volante Vampeta precavido. Em entrevista à Folha de S. Paulo, o atleta contou que não entendeu, no primeiro momento, a falência da empresa. “Nem sabia o que era concordata”.

O amigo e ex-jogador da Seleção Brasileira, Edilson, foi quem explicou. Vampeta ligou para o “Capetinha”, que o indicou para o investimento, após ouvir a notícia: “Boi Gordo pede concordata”. “O que é concordata? Acabei de ouvir na televisão”. O amigo responde: “Vamp, a empresa quebou”.

Em 1990, a Boi Gordo vendia Contratos de Investimento Coletivo (CIC) atrelados a cabeças de boi para engorda em suas fazendas, prometendo um retorno de 42% em 18 meses. Uma das campanhas de marketing, dirigida ao pequeno investidor, era protagonizada pelo ator Antônio Fagundes, que já interpretou o Rei do Gado no horário nobre da TV.

Hoje, o jogador brinca com a situação. “Perdi pouco, mas teve gente que perdeu muita grana, milhões. No futebol é assim. Um aconselha o outro e vai todo mundo para o mesmo investimento. Eu tinha ganhado uns bois do Edilson, mas era tudo de papel. Não tenho a menor esperança de ver mais a cor desse dinheiro”, afirmou Vampeta.

Após o calote, outra empresa ofereceu um negócio. Desta vez com avestruz. “Pensei no ato: já perdi meus bois de papel, agora avestruz? Nem pensar. E olha que a carne de avestruz é cara”, ri da situação.

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