Atletas contam como driblar a ansiedade na reta final para a Rio 2016

Atletas contam como driblar a ansiedade na reta final para a Rio 2016

Imagem Atletas contam como driblar a ansiedade na reta final para a Rio 2016

Por Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil

Publicado em 11/07/2016, às 11h10

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O desejo de ser mãe já existe há um tempo, mas é adiado a cada quatro anos para a atleta de luta olímpica Aline Silva. O sonho vem sendo adiado por causa da busca incessante da lutadora pelo lugar mais alto em uma Olimpíada: a conquista da medalha de ouro.
“A vida de atleta é definida de quatro em quatro anos. Eu sonho um dia ser mãe. Eu programo isso de acordo com o ciclo olímpico. O dia que eu parar, quem sabe? Nossa vida toda é programada de quatro em quatro anos. E não são só esses últimos quatro anos que contribuem. Para chegar lá e competir bem nos jogos é toda a carreira”, conta.
A Rio 2016 será a primeira Olimpíada de Aline. E a primeira prova da lutadora - de 29 anos e que treina e compete desde os 15 anos - será no dia 18 de agosto, treze dias depois da cerimônia de abertura. Para segurar a ansiedade, Aline Silva "se fecha" na concentração.
“Não sobra muito tempo para expectativa, porque a gente vai estar treinando muito duro. É uma hora de mais concentração, ainda, de se fechar. Ver as outras pessoas competindo e ver os brasileiros defendendo o nosso país, acho que dá mais um pouquinho de motivação, inspira a gente em continuar. É reta final e não há muito mais o que fazer, mas é uma hora de concentração. Acho que não sobra muito espaço para expectativa não”, conta.
Aline disse que o foco e estar bem e reproduzir tudo o que tem feito nos treinos. “Essa é a parte mais importante, independentemente do resultado. Ter conseguido percorrer o caminho perfeitamente do jeito que planejei. Cumprir com tudo isso, já é uma vitória”, revelou.
Canoagem
A canoísta Ana Sátila, 20 anos, aposta no esquema de preparação dos últimos quatro anos e na proximidade da família para driblar o nervosismo na reta final.
“A gente tem vindo bem de anos anteriores. Agora, é importante não mudar nada e continuar do jeito que é acostumado a treinar, se alimentar e descansar bem. Nos Jogos Olímpicos, vai ser a mesma coisa e tentar dar o seu máximo, colocar toda a sua experiência e continuar concentrado e manter a calma”, disse a atleta de canoagem slalom na categoria K1 feminino. não há motivo para alterar nesta reta final para os jogos.
Quando a pergunta é sobre o que a deixaria satisfeita neste momento, a resposta é rápida: “Uma medalha nos Jogos Olímpicos, muito satisfeita. Uma medalha de ouro para ser específica. Acho que o Brasil tem grandes possibilidades ainda mais na minha categoria”.
A mineira da cidade de Iturama aposta em um bom desempenho do time brasileiro na canoagem slalom. O país chegou a três finais da Copa do Mundo do esporte. "Tudo pode acontecer na canoagem slalom, desde você ganhar ou você não conseguir passar para a final, mas agora é continuar concentrado, focado no objetivo final que é passar para a final e depois a medalha. Acho que o Brasil vai ter um bom resultado. É só continuar focado que o resultado vai vir”.

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