Por Redação Galáticos Online
Publicado em 01/12/2016, às 16h56
O confronto envolvendo Chapecoense e Atlético-MG, programado para o dia 11 de dezembro, na Arena Condá, válido pela última rodada do Campeonato Brasileiro da Série A não deverá acontecer.
O presidente do Atlético-MG, Daniel Nepomuceno, declarou, em entrevista coletiva, que o Galo não vai à campo contra a Chapecoense em função da tragédia envolvendo o time de Chapecó.
Por outro lado a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), através Manoel Flores, gerente de competições, declarou que não poderá haver a anulação da partida .
"É uma semana muito difícil para nós. Estamos aqui cuidando de trâmites de envio de corpos, estamos todos envolvidos neste drama que nos abate muito. Com relação à partida entre Chapecoense e Atlético-MG, não há um dispositivo no regulamento que permita o cancelamento da partida. O espírito do artigo 19 é que, havendo suspensão, essa partida seria realizada em uma data posterior. O regulamento é bem específico no artigo 21", comentou Manoel Flores em entrevista ao Sportv.
Flores ainda falou do fato do time mineiro que já confirmou que não vai à campo contra a Chapecoense.
"O Atlético está justificando um possível não-comparecimento à partida. O W.O., tratado no artigo 53, se caracteriza no não-comparecimento do clube à partida, acarretando a perda de três pontos e no placar de 3 a 0 contra. A gente entende que é isso que o Atlético decidiu. Obviamente, todo o protocolo da partida precisa ser feito, para seguir a parte protocolar, técnica, podendo até haver um W.O. duplo. Mas não há dispositivo para o cancelamento da partida", finalizou o dirigente da CBF.
Sobre possíveis punições ao time mineiro, o procurador-geral do órgão descartou punição em entrevista ao UOL Esporte.
"É um caso completamente atípico, particular, diferente de tudo. Claro que meu trabalho é avaliar, ver, esperar o caso ocorrer. Tenho que ver os fundamentos e tal. São dois casos: um pedido direto da CBF ou uma avaliação nossa. Mas não teremos. Caso viesse da CBF, poderíamos arquivar. Pelo nosso lado, haveria uma omissão", explicou Bevilacqua, descartando uma possível denúncia.